O texto de Bento de Abreu possui uma saudável busca pelo incomum e pelo inusitado. Ao refletir sobre os modos como o olhar é construído nas interações com a cultura, dá à visualidade (ou às narrativas visuais) de uma determinada revista (neste caso, a revista Bravo!) um status de objeto de pesquisa que, em geral, é considerado como um objeto de menor prestígio, mesmo nos cursos de Comunicação Social. Ao se permitir discutir sobre um tema pouco valorizado - a produtividade discursiva das imagens midiáticas -, o autor nos convida a pensar sobre o quanto a mídia nos ensina.