Num mundo povoado por alguns dos mais célebres personagens da literatura fantástica, essa história leva o leitor ao cerne de uma luta secular entre duas famílias e dois ideais. Frutos da engenhosidade humana, o Ariano e Lours McKenzie vivem os últimos lances de um duelo iniciado por paixão e ódio no século XIX. O conflito, porém, acontece numa Europa modificada pelos sonhos tecnológicos implementados durante o mandato de Júlio Verne como presidente da França. Com isso, submarinos inspirados na nau do capitão Nemo e armas maravilhosas desenvolvidas para combater as tropas alemãs durante a Segunda Guerra Mundial dividiam espaço com outros prodígios da tecnologia. Mas, uma luta maior e mais importante para o mundo acontece nas profundezas dos mares. No romance, que pode ser considerado como a primeira aventura brasileira no ramo da ficção alternativa, Octavio Aragão, criador do projeto Intempol®, pede licença a autores com H.G. Wells, Mary Shelley e ao próprio Júlio Verne, que é um dos personagens-chave de A Mão que Cria. Ação inteligente, pesquisa histórica e ficcional impecável e dois personagens marcantes dão o tom a esta história de tirar o fôlego do mais ávido dos leitores.