O crime parece ser maior do que realmente é. Enquanto ele cai nas estatísticas em 20 por cento, as notícias sobre a violência aumentam 600 por cento, segundo o autor deste livro. Cultura do medo prova que os números da criminalidade, as drogas e a gravidez precoce deveriam assustar menos do que a poluição e a má distribuição de renda. E desvenda a enganosa teia de perigos e pavores que são o alvo da paranóia da sociedade, que acaba engolindo rumores como se fossem fatos, sucumbe diante da manipulação dos dados e torna-se vítima de um sistema de pensamentos e hábitos avessos ao convívio humano.