Geração Caras-Pintadas são os estudantes que, por acreditarem fazer o melhor para o seu país, pintaram o rosto com as cores verde, amarela e preta e foram às ruas pedir o impeachment do presidente Fernando Collor de Mello. Esses estudantes com casacos amarrados na cintura participaram de passeatas, empunharam bandeiras e protestaram contra a corrupção no governo Collor. Passados vários anos após o impeachment, o movimento dos caras-pintadas ainda é lembrado pela sociedade brasileira. Sempre que surge no país alguma denúncia de corrupção, pergunta-se: Onde estão os caras-pintadas? Por que eles não vão à rua protestar? Nos primeiros anos da década de 90, ocorreram, no Brasil, fatos importantes e inusitados: o presidente Collor sofreu impeachment, a Daniela Mercury tornou-se a cantora de maior sucesso do país, o piloto Ayrton Senna ganhou duas vezes o Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1 e se tornou tricampeão mundial. Ainda, comemorou-se os cinquenta anos de idade do Caetano Veloso, e o Brasil realizou um plebiscito para decidir se queria ter um rei. Nesses anos, vive Paulo, um adolescente da Geração Caras-Pintadas.