Autor de uma das obras poéticas mais extensas e marcantes da poesia portuguesa contemporânea Luís Miguel Queirós. O escritor e crítico Fernando Pinto do Amaral prefere eleger como verdadeiramente singular em Ramos Rosa a atmosfera muito espacial que a sua poesia, ou melhor, os seus ciclos de poemas, são capazes de criar. Atmosfera essa que resulta de uma conjugação precisa de palavras: Isso vê-se muito bem em O Ciclo do Cavalo, de que gosto particularmente, e em Gravitações, onde se sente que há como que uma força cósmica que atrai e repele as palavras e a própria natureza.