O presente livro tem como objetivo demonstrar que o meio ambiente artificial urbano deve ser bem cuidado e planejado, adotando-se todos os instrumentos viabilizadores para se ter um meio ambiente urbano saudável sem crimes, garantindo à população maior segurança. Demonstrará que a superpopulação de uma cidade provoca o surgimento de favelas, devido a fenômenos sociais como o êxodo rural e a imigração, uma vez que o campo não mais comporta espaço para a nova geração, ocasionando o deslocamento para as cidades em busca de emprego e de melhor qualidade de vida. Os novos anseios do ser humano no meio ambiente urbano inviabilizam a repartição do espaço na cidade, fazendo com que o Estado propicie moradias prediais verticais que muitas vezes provocam outros distúrbios na população, porquanto interferem diretamente na parte psíquica do indivíduo, facilitando o aparecimento da criminalidade. A pesquisa se desenvolveu pelo método qualitativo cujo objetivo é analisar a efetividade do Direito Ambiental como ferramenta de política urbana para a proteção ao ambiente em que vive o ser humano, e sua colaboração para a diminuição de crimes urbanos. O marco teórico teve como referência a teoria das janelas quebradas, escrita por Kelling e Wilson, os quais descrevem que em um lugar não cuidado e não fiscalizado surgem crimes e criminosos. Utiliza-se da pesquisa feita por esses autores para demonstrar que é possível haver um meio ambiente urbano artificial sem crimes, desde que exista planejamento urbano, principalmente no tocante às moradias prediais.