Professor honorário de Ciências da Educação na Universidade de Paris V - Sorbonne, Georges Snyders ultrapassa a preocupação corrente de apenas transmitir ao estudante os conhecimentos com o máximo de eficácia, e aborda o ensino sob uma nova ótica: que a vida na universidade pode tornar-se um período de florescimento cultural e não uma série de restrições a ser suportadas. Rompe com o mito de o sofrimento ser o único valor redentor, autêntico como o melhor caminho para o aprofundamento cultural. Snyders parte da premissa que a alegria possui um positivismo fundamental como condutor da vitalidade e do desenvolvimento cultural, e mostra pelo estudo de biografias de grandes intelectuais, cientistas e artistas - Simone de Beauvoir, Goethe, Rilke, Kandinsky e Kafka - como cada um deles se defrontou com os problemas de sua formação e as suas respectivas reflexões sobre o tema.