Podemos encontrar reportadas em abordagens teóricas de diferentes matizes, caracterizações da ambiência na qual situamos nossas vivências sociais do incerto e do múltiplo, materializadas na ampliação da necessidade de escolha e renúncia e no esmaecer do que antes era “regra”; experiências de sujeitos que, ademais, poderíamos conceber em buscas por inscrever seus passos mesmo quando o terreno se mostra oscilante. Fica, no entanto, a pergunta curiosa pela experiência de tais dinâmicas nas periferias de nossas cidades, em cenários nos quais as “certezas modernas” nem sempre foram consensualmente instauradas; onde, de outra forma, certa condição de travessia, como sugerida a nossa cultura por Guimarães Rosa, estaria já presente, a compor cotidianos e pertenças desde outras nuances. Eis aí o desafio de uma análise contextualizada ao se pesquisar identidades, práticas e reflexividades.