Ao debruçar-se o Seminário 10, Colette Soler transmite aquilo que depreendeu da sua leitura fina e cuidadosa do texto de Lacan. Soler destaca que o objeto a vem da relação do sujeito com o outro, da relação com os efeitos de linguagem, portanto, que "o objeto a é o destino". Para ela, a angustia "é a verdade da sexualidade humana" e faz-se presente em toda atualização da sexualidade, inclusive na Análise. Logo, o destino do sujeito, na análise, seria o gozo ter que se confrontar com o significante, tendo por resultado o objeto a. O objeto a viria a ser a metáfora do sujeito, o que resta dele. O objeto aí é o objeto passado no campo do outro, que ela escreve a (A).