Uma velhinha simpática e solitária, na janela da casa onde mora, tenta fazer contato com pessoas que passam na calçada, mas é sempre ignorada, como se não estivesse ali. Essa situação se repete durante alguns dias até que a menina da casa vizinha olha e vê a velhinha. Trocam olhares, sorrisos, conversam. A menina mostra à velhinha sua caixa de brinquedos, contando (por meio de imagens em balões) a origem de cada um. Depois é a vez da velhinha, na praça perto de casa, abrir para a menina e para os passantes, que se reúnem em torno dela, seu baú de guardados: o bilboquê da infância, o maço de cartas de amor, a caixinha de música de uma viagem ao Rio de Janeiro, o vestido do baile... Ela agora tem uma amiga.