A obra celebra o Guernica (Picasso, 1937), como um acontecimento artístico do espírito do homem contemporâneo, pela magnitude de suas características simbólicas. A análise, fundamentada na crítica de arte, na Psicologia e no conhecimento histórico, não se restringe ao painel: auxiliado pelo hábito de Picasso de guardar, numerar e datar seus esboços, o autor agrupou e comentou 45 esboços de composição, bem como sete fotografias de Dora Maar que retratam diferentes estágios de execução do painel, chegando, assim, ao elo lógico-afetivo que une as peças do Legado Guernika.