A autora trabalha em conexão com o Grupo Ala Jovem da Paróquia de Nossa Senhora da Abadia, em Patos de Minas (MG), dedica-se pessoal e profissionalmente à educação dos adolescentes para o convívio social, seguindo um caminho alternativo à prática habitual, na sociedade capitalista. Nesta obra, seu objetivo principal é tratar a convivência humana de maneira diferente a que presenciamos diariamente nos meios de comunicação e no contato direto com as pessoas. Os "encontros" propostos são, na verdade, laboratórios ou oficinas em que se empregam as estratégias da comunicação com o objetivo de transformar a visão que o adolescente e o jovem são levados a formar do mundo e da vida, no ambiente cultural em que vivemos. Em relação à estrutura, a obra é dividida em quatro momentos, com dinâmicas não apenas articuladas, mas que também podem ser trabalhadas de forma independente, a partir do relacionamento do ser humano consigo mesmo e com os demais, bem como de suas experiências em situações de grupo, condição vital para o desenvolvimento coletivo. A vida coletiva na grande casa comum aos seres humanos, o Planeta Terra, é o referencial em função do qual se constroem e se concretizam os encontros sociais, amorosos, psicológicos, políticos, econômicos, religiosos e antropológicos. As atividades são fundamentadas, principalmente, nos valores éticos preconizados pela Carta de Princípios do Fórum Social Mundial e a Carta da Terra, pela pedagogia de Paulo Freire, pela Teoria da Complexidade em Edgar Morin, além de referências teóricas e metodológicas advindas da Psicologia Social Comunitária.