Este poema de Marcus Accioly, parte de uma tetralogia inspirada na mitologia grega, traz indicações para uma possível montagem teatral. A obra, que ganha segunda edição pela Cepe Editora, reelabora a lenda trágica de Íxion, assassino, vingativo e traiçoeiro, condenado por Zeus a girar eternamente no Inferno, atado a uma roda de fogo. No entanto, capaz também de amar e se arrepender, longe de ser interpretado como anti-herói a figura de Íxion, carregada de simbologia, sintetiza a dualidade de Bem e Mal que convive em cada um de nós.