Com meia dúzia de números, nos convencemos de qualquer coisa, desde o resultado de uma eleição duvidosa a teses que de outra maneira nos pareceriam absurdas. Números são o meio de propaganda mais eficaz quando se trata de desarmar os céticos, confundir a imprensa e enganar o público. Falácias matemáticas já foram utilizadas para promover ou derrubar candidatos em eleições. Elas desequilibram a balança da Justiça e ajudam a condenar inocentes. Imprecisões são difundidas em artigos da mídia e sacramentam opiniões sem qualquer base na realidade. Em Os números (não) mentem, o jornalista e matemático Charles Seife revela como funciona esse perigoso mecanismo de persuasão. Analisando informações veiculadas pela imprensa, divulgadas por fabricantes, censos populacionais, números ocultados pelos bancos ou produzidos nos tribunais, ele nos ensina a desenvolver o ceticismo necessário para saber de onde surgem os dados que chegam até nós. Comentando com bom humor casos que não podem ser de fato provados - como a afirmação de que mulheres de quadris largos têm maior probabilidade de gerar filhos homens ou o fato de pessoas louras estarem sumindo do planeta -, Seife lança um alerta: ou aprendemos a lutar contra os argumentos enganadores, ou continuaremos vulneráveis a muitos males, entre eles a derrocada da democracia.Números são a forma de propaganda mais eficaz quando se trata de desarmar os céticos, confundir a imprensa e enganar o público. Com meia dúzia de números, nos convencemos de qualquer coisa, desde o resultado de uma eleição duvidosa até a teses que de outra forma nos pareceriam absurdas, como o fato de as pessoas louras estarem sumindo do planeta. Se há polêmica em torno de uma afirmação, basta mencionar um número. Nesse livro, Charles Seife ensina a entender como funciona esse perigoso mecanismo de persuasão. Analisando informações veiculadas pela imprensa, divulgadas por fabricantes, censos populacionais, números ocultados pelos bancos ou produzidos nos tribunais, ele nos ensina a desenvolver o ceticismo necessário para saber de onde surgem os dados que chegam até nós. Um conhecimento essencial para escapar da manipulação.