Que diga o mundo o que quiser, mas os que nasceram ali limitam a convivência entre os iguais. Os outros cultivam a cumplicidade como meio de sobrevivência. Deus, porém, é quem decide tudo. O trecho é quase um bordão deste livro e resume muito do seu clima mental, desenhando o cenário encontrado por ocidentais que vão à busca de enriquecimento no Golfo Pérsico. "Que diga o mundo o que quiser, mas os que nasceram ali limitam a convivência entre os iguais. Os outros cultivam a cumplicidade como meio de sobrevivência. Deus, porém, é quem decide tudo". O trecho é quase um bordão deste livro e resume muito do seu clima mental, desenhando o cenário encontrado por ocidentais que vão à busca de enriquecimento no Golfo Pérsico. Numa narrativa que mistura delicadeza com dor e brutalidade, amor e violência, e um texto que evidencia uma exaustiva e bem sucedida pesquisa, Palavras de Arame concentra em suas páginas um panorama impactante das leis não escritas dos costumes e dos estatutos infalíveis do ser humano. Mostra a capacidade do indivíduo de ser intolerante e cruel com o próximo, pelos mais variados motivos, mas sempre devido às diferenças que tornam o "outro" um "estrangeiro" indigno de confiança e de solidariedade, um outro que pode ser o árabe ou o nosso semelhante mais próximo."Que diga o mundo o que quiser, mas os que nasceram ali limitam a convivência entre os iguais. Os outros cultivam a cumplicidade como meio de sobrevivência. Deus, porém, é quem decide tudo". O trecho é quase um bordão deste livro e resume muito do seu clima mental, desenhando o cenário encontrado por ocidentais que vão à busca de enriquecimento no Golfo Pérsico. Numa narrativa que mistura delicadeza com dor e brutalidade, amor e violência, e um texto que evidencia uma exaustiva e bem sucedida pesquisa, Palavras de Arame concentra em suas páginas um panorama impactante das leis não escritas dos costumes e dos estatutos infalíveis do ser humano. Mostra a capacidade do indivíduo de ser intolerante e cruel com o próximo, pelos mais variados motivos, mas sempre devido às diferenças que tornam o "outro" um "estrangeiro" indigno de confiança e de solidariedade, um outro que pode ser o árabe ou o nosso semelhante mais próximo.