Quem disser que A menina que morava no sino é uma belíssima narrativa sobre adoção e solidariedade acertou, mas disse muito pouco! Nela, há tantas sugestões de adoções, que cada leitor pode encontrar uma, tão particular, que muitos não viram. Uma delas, porém, será percebida por todos: a adoção de uma linguagem de uma singeleza tão desconcertante, que fica difícil não se render a cada proposta de riso, de reflexão ou uma inesperada emoção trazida pela história. "A menina que morava no sino é um hino à humanidade e a algumas das melhores coisas que ela produz: por exemplo, a arte, em suas tantas manifestações (em especial, o ato de contar histórias) e o amor, nas suas mais diversas formas. Saímos dela com otimismo, com esperança, com vontade de experimentar um olhar mais atento e carinhoso para nosso mundo." Antonieta Cunha