Poeta da “Geração de 60”, a paulista Eunice Arruda escreve, como ela mesmo diz, pela “necessidade de captar as emoções, os pensamentos e devolvê-los depois ao mundo, transformados em outra linguagem: a da poesia”. Em Debaixo do Sol, seu primeiro livro pela Ateliê Editorial, a dicção lírico-amorosa-existencial continua a se destacar. A partir de uma escrita sintética, a poeta fala da condição humana, abraçada na comunhão com o outro e com o mundo.