Em 1974, com Iracema, uma Transa Amazônica, Jorge Bodanzky - com a ajuda do co-diretor Orlando Senna - criou um novo tipo de filme. Feito em plena ditadura militar, essa co-produção com a TV alemã só foi liberada pela censura e exibida comercialmente no Brasil em 1981, após uma vitoriosa carreira em festivais internacionais. Era uma contundente mistura de documentário e ficção, um road-movie rodado na Amazônia em 16 mm, com equipe mínima e som direto, e Paulo Cesar Pereio improvisando e interagindo com a população da região e com atores amadores. Foi também câmera de cinejornais e diretor de fotografia de filmes importantes como O Profeta da Fome, de Capovilla, Compasso de Espera, de Antunes Filho. É uma carreira notável, mas são apenas alguns dos muitos momentos relembrados neste livro-depoimento escrito pelo crítico carioca, Carlos Alberto Mattos.Em 1974, com "Iracema, uma Transa Amazônica", Jorge Bodanzky, com a ajuda do co-diretor Orlando Senna, criou um novo tipo de filme. Feito em plena ditadura militar, essa co-produção com a TV alemã só foi liberada pela censura e exibida comercialmente no Brasil em 1981, após uma vitoriosa carreira em festivais internacionais. É uma carreira notável, mas são apenas alguns dos muitos momentos relembrados neste livro-depoimento escrito pelo crítico carioca, Carlos Alberto Mattos (também autor da biografia de Carla Camurati).