Em março de 2002, a Macromedia criou o termo Rich Internet Application. Naquela época, a ideia parecia um pouco futurística. Mas tudo aquilo mudou, e as Rich Internet Applications são a realidade de hoje. A Macromedia apresentou o Flex em 2004 para que desenvolvedores pudessem criar aplicações para a web para a quase onipresente plataforma Flash. Essas aplicações puderam se beneficiar do design aperfeiçoado, usabilidade e portabilidade que o Flex tornou possível, mudando drasticamente a experiência do usuário. Esses recursos são os princípios fundamentais da Web 2.0, uma nova geração de aplicações de Internet voltadas para a criatividade e colaboração. Desde a introdução do Flex, a Macromedia - e agora a Adobe - lançou versões 1.5, 2 e 3 do Flex. Com o lançamento de versões subsequentes, ficou mais fácil a criação de aplicações ricas, interessantes e intuitivas, e o nível de expectativa do usuário sobre as aplicações web foi elevado. Inúmeras organizações descobriram os benefícios do Flex, construindo e implantando aplicações que rodam sobre a plataforma Flash. Mas o Flex 1 e 1.5 não foram definitivamente produtos de mercado de massa. O preço, a falta de IDE, opções limitadas de implantação e outros fatores significavam que as versões anteriores do Flex eram especificamente orientadas a aplicações grandes e complexas, assim como para desenvolvedores sofisticados. No entanto, com os novos lançamentos da linha de produtos Flex, tudo isso mudou. O Flex 2 foi lançado em 2006 e muito mais pessoas puderam desenvolver em Flex, já que o programa incluía um kit de desenvolvimento de software grátis (SDK). Com o open sourcing do Flex 3 e o anúncio de versões gratuitas do Flash Builder para estudantes, o desenvolvimento em Flex está ao alcance de qualquer desenvolvedor que tenha perspicácia suficiente.