A trajetória do Instituto de Infectologia Emilio Ribas teve início em 1880 com a criação do Lazareto dos Variolosos para o recolhimento, o isolamento e o tratamento dos doentes de varíola, epidemia que se tornou um assunto urgente do cotidiano e da política naquele ano. De 1880 até 2010, de uma cidade com cerca de 50 mil habitantes a uma megalópole de 18 milhões de pessoas, o Instituto de Infectologia Emílio Ribas foi participante ativo da história de São Paulo e da trajetória de sua saúde pública, passando pelos tratamentos e pesquisas em relação à difteria, febre tifóide, peste bubônica, febre amarela, gripe espanhola, meningite, Aids e muitas outras epidemias e doenças ao longo dos 130 anos de sua existência.