"Cidade de Deus", de Luiz Roberto Nascimento Silva, ilustrado com gravuras de Ciro Fernandes, propõe abranger o possível e o imaginável, cimento e barro, favela e fábrica. Nos versos do autor estão as realidades discrepantes, os conflitos crus dos viadutos, dos túneis, da paisagem. A Cidade Maravilhosa também é celebrada como numa ópera. Há o clamor pela aceitação, e a reflexão que revela: todas as cidades são imaginárias, todas as cidades são iluminadas. O que existe é o ser humano.