João Digo Galvão, Malvina e Gaspar compõem os vértices de um triângulo amoroso impossível. Intensamente apaixonados, culpados, vingados, eles vivem seus fados com o fatalismo dos protagonistas dos grandes dramas da tragédia grega, nas Minas Gerais do final do século XVIII. Em "Os sinos da agonia", de Autran Dourado, a lenta e agonizante aproximação com a morte, marcam as sete pancadas longas e pausadas, no dobrar dos sinos, pontuando o fim dos personagens e também de um intenso e majestoso período da história do Brasil.