Juntamente com seu interesse no fluxo da informação pública, a Comissão preocupou-se com o fluxo de ideias. A Comissão sabe que uma terrível maldição da vida contemporânea é a enxurrada aterrorizante de palavras com as quais os meios de comunicação de massa ameaçam inundar o cidadão. Qualquer um sem nada a dizer pode dizer o que quiser pelos meios de comunicação de massa se tiver um assessor de imprensa, ou uma reputação considerável, ou um grupo de pressão atuante por trás de si; ao passo que, mesmo dispondo de tais vantagens, qualquer um com algo a dizer tem grandes dificuldades de dizê-lo na comunicação de massa se isso for de encontro às ideias dos proprietários, editores, dos grupos de pressão contrários ou do preconceito popular. A enorme influência da imprensa moderna torna imperativo que os grandes meios de comunicação de massa mostrem abertura às ideias das quais seus proprietários não compartilhem. As recomendações da Comissão não são surpreendentes. [...]