A empresa familiar está na origem da formação econômica brasileira, pois as capitanias hereditárias foram o nosso primeiro tipo de empreendimento privado. Apesar de marcado pelo sentimentalismo e paternalismo, este modelo de organização empresarial foi o responsável pelo nosso crescimento como país agro-exportador e pela geração de excedentes de capital que deram início à nossa industrialização. Com a chegada ao país das empresas multinacionais e, mais recentemente, a abertura do mercado e a globalização, a empresa familiar tradicional viu-se diante de um dilema: modernizar-se e profissionalizar-se para competir e sobreviver, ou desagregar-se e ser absorvida por grupos estrangeiros. Estas questões são discutidas por especialistas em "Empresas familiares brasileiras", sob a coordenação de Ives Gandra Martins, Paulo Lucena de Menezes e Renato Bernhoeft. Saiba qual pode ser o novo perfil das empresas familiares no próximo milênio. Obra histórica, teórica e acadêmica que lança uma luz sobre o futuro da economia brasileira