Agosto de 1988. Após participar de um desfile militar em Punjab, o general Zia ul-Haq, presidente do Paquistão, embarca em um avião C-130 Hercules - o Pak One - para retornar à capital, Islamabad, acompanhado dos principais comandantes das Forças Armadas e do embaixador americano, Arnold Raphael. Logo após o embarque, pórem, o avião explode, matando todos a bordo. No centro da conspiração que matou o ditador paquistânes encontra-se Ali Shigri: piloto da Força Áerea do Paquistão e comandante do Esquadrão de Treinamento Silencioso. Seu pai, um dos coronéis de Zia, suicidou-se em circunstâncias suspeitas. E Ali está decidido a descobrir quem ou o que levou o pai a cometer tal ato de desespero - e vingar sua morte. Ele se depara com a gradativa influência dos Estados Unidos no Paquistão, com a ostensiva presença soviética no Afeganistão e com milhares de dólares passando de mão em mão. Mas Ali Shigri não perde a paciência e a determinação. Estabelece um plano intrincado que acaba revelando outros seis suspeitos - um grupo bastante excêntrico: o colega de alojamento, apreciador de perfumes e cuecas de seda; um tenente americano viciado em haxixe com motivaões questionáveis; o chefe do serviço secreto paquistanês, que crê, erroneamente, que Shigri está ligado à CIA; uma mulher cega, presa por fornicação; o tio Goma, lavadeiro do esquadrão; e, por fim, uma gralha obcecada por mangas. Intrigas e subterfúgios intercalam-se com coincidências divertidas e golpes de sorte em O caso das mangas explosivas, uma surpreendente sátira sobre amor, traição, tirania e poder.