O livro apresenta um panorama biográfico-musical sobre os compositores soviéticos, cuja principal característica que os unia, em suas produções, além da influência de Shostakóvitch, era o contexto político social que interferia, e muitas vezes intervinha, na criação de uma suposta música dissidente. Tal peculiaridade pode ser atribuída ao isolamento cultural promovido pela União dos Compositores Soviéticos (órgão oficial que gerenciava e ditava as diretrizes a ser seguidas pela música soviética) que, como descreve o autor, proibia a entrada e divulgação de partituras cujos compositores não estivessem alinhados às diretrizes oficiais.