Este livro reflete sobre os mecanismos de controle social e as políticas sanitaristas de isolamento compulsório dos portadores de lepra na Colônia do Bonfim, no Maranhão, e nos permite ter acesso aos mecanismos de poder mobilizados por instituições e agentes, derivados da construção social do diferente como portador de atributos negativos, e que justificaram as políticas de confinamento baseadas em argumentos não exclusivamente médicos, mas também políticos e ideológicos.