Para Douglas Diegues, seus "sonetos salvajes" podem ser lidos como uma caminhada ritual em busca da Terra sem Mal guarani, uma terra utópica que pode ser alcançada antes ou depois da morte, onde frutas e alimentos crescem por obra de magia da vida e onde não há violência nem miséria. No livro, a transgressão lingüística do brasigüaio mescla-se com o experimentalismo de sonetos híbridos (fixos no formato inglês e na rima, livres na métrica). A temática mistura o inconformismo latino-americano, o conflito de identidade/nacionalidade e o machismo cínico e autocrítico.