“Uma intensa jornada de leitura... Moyn nos lembra que a ideia de direitos humanos não começou com a Segunda Guerra Mundial nem é uma invenção americana; que os direitos individuais e a dignidade humana não são a mesma coisa; que a tortura é um tabu relativamente recente; que a intervenção humanitária (o uso da força militar para ‘civilizar’) oferece certos perigos; e que as recentes ideias de justiça criminal e tribunais internacionais não oferecerão uma salvação fácil. A disposição de Moyn é crítica, mas ele reconhece o que chama de ‘resplendor global’ dos direitos humanos em nossos tempos. Houve fracassos, mas também sucessos, por isso ele busca uma ‘reinvenção’ em vez de uma substituição.