As palavras nas mãos do poeta José Paulo Paes, também ensaísta e tradutor, com mais de vinte livros publicados, transformam-se em trocadilhos, jogos verbais, imagens, ritmos, brincadeiras. Dono de uma linguagem econômica e concisa, seus poemas ora buscam o lúdico, o humor, a surpresa, ora trazem a marca da ironia, da sátira.Vamos passear na floresta / Enquanto D. Pedro não vem./ D. Pedro é um rei filósofo,/ Que não faz mal a ninguém/ Vamos sair a cavalo, Pacíficos desarmados:/ A ordem acima de tudo,/ Como convém a um soldado. A leitura do texto poético oferece à criança possibilidades de ampliar seu repertório em relação à língua e de perceber sua carga expressiva e criadora, além de despertar-lhe o prazer estético, tão necessário para a recepção de outras formas de arte.