Lançado em 1966, Cadeira de balanço é o terceiro volume de crônicas de Carlos Drummond de Andrade. Nome incontornável quando o assunto é poesia, o escritor se revelou exímio cronista, capaz de extrair humor e profundidade de situações banais. Cadeira de balanço é móvel da tradição brasileira que não fica mal em apartamento moderno. Favorece o repouso e estimula a contemplação serena da vida, sem abolir o prazer do movimento. É assim que Carlos Drummond de Andrade define este volume. A cadeira de balanço, como se vê, não é apenas o lugar mais desejável para se apreciar esta reunião de crônicas. É também e principalmente a imagem perfeita para sintetizar o gênero: pressupõe uma atmosfera coloquial e relaxada, ideal para se descansar, mas também para refletir sobre o que se passa ao redor.Lançado em 1966, Cadeira de balanço é o terceiro volume de crônicas de Carlos Drummond de Andrade. Nome incontornável quando o assunto é poesia, o escritor se revelou exímio cronista, capaz de extrair humor e profundidade de situações banais. “Cadeira de balanço é móvel da tradição brasileira que não fica mal em apartamento moderno. Favorece o repouso e estimula a contemplação serena da vida, sem abolir o prazer do movimento.” É assim que Carlos Drummond de Andrade define este volume. A cadeira de balanço, como se vê, não é apenas o lugar mais desejável para se apreciar esta reunião de crônicas. É também — e principalmente — a imagem perfeita para sintetizar o gênero: pressupõe uma atmosfera coloquial e relaxada, ideal para se descansar, mas também para refletir sobre o que se passa ao redor. Nesta mistura de conto, diálogo, caso, anedota, reflexão e nota, o leitor observa o mundo através dos olhos do poeta, que foi capaz de imprimir — seja na poesia, seja na prosa — sua sensibilidade e seu estilo inconfundíveis. Reunidas, estas crônicas acabam por se tornar o retrato de uma época, tendo como pano de fundo um efervescente Rio de Janeiro. Posfácio de Sérgio Rodrigues.