A correspondência entre Carlos Drummond de Andrade e Alceu Amoroso Lima, trocada ao longo de cinco décadas, testemunha uma curiosa e duradoura amizade, construída a despeito das divergências existentes entre os interlocutores, e revela um instigante diálogo acerca de questões estéticas, políticas e religiosas que, embora se inscrevam em experiências de vidas privadas, se revelam decisivas para a compreensão da modernidade literária e cultural brasileira.