O livro apresenta um panorama completo da imprensa italiana no Brasil, analisando conteúdos, endereços, especializações temáticas e funções em três grandes subperíodos: de 1765 até à Primeira Guerra Mundial, na época do fascismo e no segundo pós-guerra, assinalando continuidades e descontinuidades e destacando a função que os jornais se atribuíam em termos de construção da italianidade dos imigrados e de fortalecimento da identidade coletiva. Um capítulo é dedicado à imprensa operária, muito rica até 1920, que se propunha também uma função de formação mais do que de informação, se bem que não em termos de nacionalismo e sim de classe.