Unimos os nossos esforços nesta Crestomatia da Imortalidade como pobres agricultores que, após vencidas muitas lutas, se rejubilam com os grãos da sega e os transformam em novas sementes e pães atirados respectivamente à gleba úbere dos corações e aos transeuntes dos caminhos do futuro. E assim fazemos por estarmos convencidos de que tudo procede do Senhor, a Quem rogamos transformar as nossas esperanças do presente em bênçãos para o porvir... Os apontamentos que trazemos enfeixados em livro são o resultado de demoradas reflexões concebidas do lado de cá, que dedicamos como pálida homenagem aos estudiosos da atualidade, evocando o centenário da desencarnação de Allan Kardec, ocorrida em Paris, a 31 de março de 1869, que nos deixou precioso legado de obras, hoje clássicas do espiritualismo universal, onde se encontram diretrizes e consolo para todas as dúvidas e aflições que inquietam o espírito humano aturdido na hora presente. Joanna de Ângelis