Depois de se projetar no meio intelectual do Rio de Janeiro como cronista e romancista, José de Alencar tornou-se um dramaturgo igualmente respeitado pelos seus contemporâneos. Entre 1857 e 1865, ele escreveu seis comédias e dois dramas, nos quais dialogou com o Romantismo e o Realismo, abordando principalmente assuntos que lhe possibilitavam debater os costumes e a vida social de seu tempo. Este livro traz os dramas Mãe e O jesuíta. O primeiro trata da escravidão, a partir de uma situação potencialmente explosiva - a mulata Joana, ocultando a maternidade, vive como escrava do próprio filho. O segundo passa-se em 1759 e gira em torno dos planos de um jesuíta para libertar o Brasil do jugo português.