A história vem questionar a ausência de magia na vida cotidiana, nas relações, pensamentos e sentimentos humanos, fornecendo um caminho para que ela seja restituída e encarada como importante para se viver de verdade. O autor se utiliza de um ambiente fantasioso repleto de magia para discutir alguns paradigmas sociais e salientar que para viver é necessário abrir-se para as possibilidades, o que ele acredita ser a utilização plena dos cinco sentidos no exercício das situações que são apresentadas a todos. A partir da experimentação legítima delas, pode-se dizer que houve vida. Além de suas críticas, ele apresenta vários elementos da fantasia inserindo seus pensamentos filosóficos que desenvolveu durante sua vida.