A Teologia Feminista é uma espécie de conhecimento insurgente, no sentido proposto por Michel Foucault. Isto é, não está contra os métodos, conteúdos e conceitos teológicos, mas contra os efeitos dos discursos simbólicos da teologia tradicional que, ao longo da história, produziram o feminino como inferior e desqualificado para os espaços de liderança eclesial e para as atividades intelectuais. A Teologia Feminista também pode ser pensada como uma tecnologia de gênero porque, ao ressignificar discursos e imagens simbólicas da teologia tradicional, constrói outras narrativas e significados com poder de produzir novas subjetividades femininas.