Se as referências cinematográficas são claras e explícitas - desde o título dos poemas que compõem os "Pedaços de sonho" (A doce vida, Limite, A cor da romã) até os nomes dos cineastas presentes em "Os olhos da máquina" (de Godard a Buñuel, passando por Antonioni e Haneke) -, é justamente na composição e na montagem desta Máquina de filmar de Josoaldo Lima Rêgo que se revela o olhar atento e sensível do poeta, espelho do mundo e das artes.