Aventurar-se no agora é o que, sem dúvida, marca a coletânea de estreia de uma nova voz na poesia brasileira. Combinando poemas publicados originalmente no com material inédito, os textos do cearense Gabriel Aragão vêm conquistando fãs há uma década. Uma das faces de sua produção artística já é conhecida do público, por meio das letras da banda Selvagens à Procura de Lei, da qual é vocalista e compositor. Atento aos acontecimentos de sua época, entre o cotidiano e o infinito, a perda e o humor, a política e o romantismo, o autor reflete sobre o fazer poético. Em sua bagagem, traz a acidez dos poetas marginais e o humanismo de Carlos Drummond de Andrade. Com prefácio de Gregorio Duvivier e orelha assinada pela Monja Coen, O Livro Das Impermanências tira o leitor para dançar enquanto o autor disseca o transitório, a inconstância, a descontinuidade, a mudança, a partida, a instabilidade em poemas que abraçam e se despedem do agora.