A ideia de escrever Memórias de um Galo Garnisé surgiu como que por acaso. Brigadeiro, o galo, realmente existiu e alguns fatos aconteceram exatamente como descritos no livro. O autor encontrava-se de férias na casa de sua mãe, quando parou para observar algumas galinhas criadas no quintal. Ao perguntar pelo galo garnisé que ali existia, veio a saber que este havia desaparecido já há algum tempo. Coincidentemente, alguns dias depois, o autor conversava com uma vizinha defronte à casa, quando percebeu a aproximação de dois rapazotes que carregavam consigo um galo. De imediato, o autor constatou que aquele era exatamente o galo desaparecido e o tomou dos garotos. Ao retornar com o galo para o quintal, o autor notou as esporas afiadas do pequeno animal e ficou imaginando o que poderia ter acontecido com ele durante o período em que estivera ausente. Ao observar por alguns dias o comportamento do galo garnisé o autor ficou impressionado com a sua elegância e cortesia frente às galinhas e resolveu brincar com a imaginação. Tudo isso resultou nas páginas deste livro.