Neste livro-síntese, François Ascher afirma que a modernidade não é um estado, mas um processo constante de transformação da sociedade, condição que a diferencia das demais sociedades onde a mudança não é o princípio essencial. O autor destaca em especial a falta de sincronia entre a mutação cada vez mais rápida da sociedade contemporânea e o processo mais lento de transformações do quadro construído. No contexto brasileiro, tal constatação é preocupante, pois, ao lidar com esta dupla temporalidade, teremos que enfrentar os novos desafios da contemporaneidade, sem abandonar as demandas não resolvidas das nossas cidades.