A presente obra aborda a resistência dos povos tradicionais e quilombolas diante do avanço desenvolvimentista no estado do Piauí, aliados à atuação de um grupo de assessoria popular em direitos humanos, o Coletivo Antônia Flor, que desde o segundo semestre de 2014 atua na região do semiárido piauiense na defesa de comunidades rurais afetadas pelos grandes empreendimentos desenvolvimentistas na região - Ferrovia Transnordestina, implantação dos parques eólicos e Mineração, em destaque acompanhando as comunidades quilombolas de Contente e Barro Vermelho do município de Paulistana-PI. O papel da Assessoria Jurídica Popular foi contribuir com as comunidades, utilizando a litigância estratégica como meio de enfrentamento aos conflitos com os empreendimentos desenvolvimentistas, inspirada pela luta dos povos tradicionais e quilombolas por direitos fundamentais e territoriais.