A obra de Alex Epstein vem ganhando atenção internacional com as recentes traduções para o inglês, francês, espanhol, russo, grego, alemão, croata, italiano e, agora também, o português. Dono de uma escrita sui generis e de uma imaginação prodigiosa, seu talento para sintetizar e associar ideias lança o leitor num tipo de experiência que transborda as fronteiras entre arte e vida, ficção e realidade, mitologia e biografia. Um dos traços definidores de seu estilo é a economia de palavras, inerente à forma de seu gênero preferido, o miniconto. Seus contos raramente ultrapassam uma página, mas costumam produzir um impacto inversamente proporcional ao número de palavras: a leitura é frugal, mas seu efeito, profundamente impregnante. Suas histórias são ao mesmo tempo sutis e pungentes, de grande força imagética, e nelas podemos perceber influências cruzadas das tradições oriental e ocidental, e mais especificamente, do pensamento zen-budista e da estética surrealista.