Por décadas a dimensão humana tem sido um tópico esquecido, negligenciado e progressivamente eliminado do planejamento urbano. No entanto, pela primeira vez após a virada do milênio, a maior parte da população global é urbana e não rural, manifestando notáveis desafios a serem enfrentados no meio urbano. Frente a essa realidade, há um consenso da necessidade de um novo paradigma e modelo de desenvolvimento sistêmico. Tal abordagem no urbanismo implica na participação comunitária para repensar as cidades, na estimulação da vitalidade urbana e das interações interpessoais, bem como entre as pessoas e os lugares, a fim de fortalecer a função social do espaço urbano e contribuir para os objetivos da sustentabilidade social, assim como para uma sociedade democrática e aberta. [...]