Em 1982, Haroldo Costa reuniu depoimentos de nomes representativosdo sangue negro, de classes sociais e culturais diversas, sobre suasexpectativas e desesperanças em um país em que seus ancestraischegaram como escravos. O resultado foi o livro Fala, crioulo, umverdadeiro ensaio sobre o tema. Quase 30 anos depois, o autor relançaa obra, com novos testemunhos que enfocam a mesma questão: o queé ser negro no Brasil.