Neste volume os textos são muitos, com personagens sedutores, patéticos ou extravagantes, com bichos e objetos ao alcance dos passes de mágica da linguagem, mas tudo, tudo alfinetado no mapa de nosso cotidiano - com o que quer que esta palavra evoque. (...) É assim que somos puxados para dentro do livro: o narrador é um argumentador por cima de silêncio, e é esse aspecto mais estimulante de O Mandril. Também desfiado às avessas quanto a questões estéticas, a partir do texto que o encerra: "A Casa Desarrumada". Não acabe aqui discutir o aspecto teórico que essa última página expõe, chegando ao limite de não-livro se quisesse, diz, ser fiel à intrínseca e solitária planta de cada texto.