O que é necessário para se poder classificar uma obra como um clássico? A resposta convencional minimamente incluiria o ideal de “transcendência entre gerações e públicos”. Isto é, independente de faixa etária, gênero ou localização geográfica, a obra deve ser lida e dar vazão à afirmação: “Este é um clássico”. Pois bem, sem pretensão de exageros, Pedro Henrique de Moraes Cellia, nas páginas de “Córrego do Perdido: versos e estórias”, propicia o nascimento de um clássico perante nossos olhos. Com toques característicos, a escrita de Pedro presenteia ao leitor amor, paixão, saudade, tristeza, desilusão e felicidade. Regionalismo. Cultura. Costumes. Vivências. Não suficiente, a obra inspira. Ela não é exclusiva para adultos. Nem dedicada a jovens. Não tem público definido. Pouco importa se o(a) leitor(a) é capixaba ou não. Brasileiro ou gringo. Pedro escreveu-a especialmente para todos. Para lê-la, basta ser gente. Bem-vindos.