Os sistemas de saúde diferem quer na maneira como são organizados os cuidados quer no modo como os prestadores são pagos, bem como no peso relativo dos sectores público e privado e na forma como o sistema é financiado. O Serviço Nacional de Saúde (SNS) português não foge a esta regra e, ao longo dos anos, constituiu-se como uma máquina pesada e burocrática ao nível da sua organização e gestão. Também ao nível do desempenho global, apresenta crónicas falhas de eficiência, eficácia, economia e adaptabilidade. Nesta obra explica-se como dotar as estruturas de saúde das metodologias e ferramentas necessárias à simplificação das actividades, quer ao nível da programação e controlo da actividade, quer da gestão dos stocks e das compras no âmbito da cadeia de abastecimento. Também se pretende sensibilizar os intervenientes no processo de gestão da ?coisa pública? para as melhores formas de utilização dos recursos, a fim de tirar o máximo partido das novas possibilidades oferecidas pela tecnologia na sociedade da informação. Este é um verdadeiro manual prático para todos os que exerçam quadros de gestão nos nossos hospitais pois, estando escrito num estilo simples e directo, apresenta uma teorização, sugere um pendor organizativo e fornece um modelo mais moderno e eficiente. Este modelo ao ser aplicado conduzirá ao êxito dos profissionais de saúde envolvidos na gestão e funcionamento que, com o seu mérito e responsabilidade, conseguirão certamente uma adequada gestão dos recursos.