Algumas décadas antes da abolição da escravatura no Brasil, a família de Mariana, neta de escravos alforriados, cultuava os orixás, seguindo sua religião, o candomblé. Fortunato, o namorado de Mariana, era praticante da religião muçulmana. O namoro não era bem visto pela família, ainda mais porque Fortunato fazia parte do grupo que organizava a Revolta dos Malês (1835). Não é fácil para Mariana se entender em meio a tantas diferenças de costumes e objetivos. Mas ela sente que precisa aprender a conviver com elas, respeitá-las e descobrir seu caminho.