Para um poeta, escrever é continuar sua existência respirando ponto e vírgula. Imagine um escritor que atingiu a maturidade aproveitando todos os momentos da vida, registrando com palavras tanto os momentos bons quanto os ruins, indo dos acontecimentos familiares aos políticos, com ironia e muita beleza, típica dos grandes pensadores que passam pelo mundo dando-nos o privilégio de sua companhia e inteligência. Isto é um pouco da poesia que encontramos neste delicioso livro Construindo Coisas Imortais que o neófito das letras poéticas Pedro Chinelato nos presenteia com a transparência e a segurança que não é encontrada nos escritores que se aventuram num mundo complexo da poesia cadenciada, muito menos num escritor que procura de uma forma única fugir dos padrões modernos que os novos poetas.